Governo do Tocantins participa da abertura de celebração do Povo Xerente
Festa cultural Dasīpẽ Dasiprumã Hã marca o período de iniciação dos jovens na vida social da aldeia
por Dalvanilde Serra/Governo do Tocantins
publicado: 16/06/2025 21:19:00 – atualizado: 17/06/2025 13:25:18
Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado dos Povos Originários e Tradicionais (Sepot), participou, nesta segunda-feira, 16, da abertura da tradicional festa cultural Dasīpẽ Dasiprumã Hã, realizada na aldeia Morrão, no território do povo Akwẽ Xerente, localizado no município de Tocantínia.
A presença do secretário de Estado dos Povos Originários e Tradicionais, Paulo Xerente, no evento, que marca o período de iniciação dos jovens na vida social da aldeia, reafirma o compromisso do Governo do Estado em apoiar e fomentar as expressões culturais originárias do Tocantins.“Com respeito e compromisso, acompanhamos as expressões culturais dos nossos povos. Eventos como este são fundamentais para a manutenção da identidade, do pertencimento e da memória coletiva das comunidades indígenas do Tocantins”, destacou o secretário Paulo Xerente.
A celebração segue até o dia 5 de julho e reúne rituais ancestrais como danças, cantos, corridas de tora e de taquara. A tradição, símbolo da força e da coletividade cultural do povo Xerente, é reafirmada durante a comemoração. O evento é uma das mais importantes manifestações espirituais e comunitárias do povo Akwẽ, marcando o período de iniciação dos jovens na vida social da aldeia, além de nomear anciãos que terão a responsabilidade de conduzir os próximos eventos culturais do povo Xerente.
No primeiro dia da celebração, em determinado momento, a comunidade segue para o grande campo, onde se divide em Warã (casa) feminino e masculino. Em seguida, começam as danças de roda com os meninos sendo apresentados pelos mais velhos e as meninas pelos tios.
Seguindo o ritual, o secretário passou a maior parte do tempo no Warã dos homens, onde participou e colaborou com importantes reuniões para a comunidade indígena do território. Numa breve passagem pelo Warã feminino, também teve a oportunidade de ouvir atentamente as demandas específicas das mulheres e das crianças presentes, que se reúnem na aldeia para participar da festividade.
Edição: Daniela Oliveira
Revisão Textual: Marynne Juliate
